Desafio Guerra e Paz - 2ª Parte (Volume 1)

      Pessoal, terminei mais uma parte do 1º Volume de Guerra e Paz e vou postar, resumidamente, o que eu li nessa parte. Bom, na 1ª Parte eu apresentei pra vocês quem eram os personagens e suas características. Também disse que eram narrações de suas reuniões sociais na corte.
      Agora temos a guerra que foi declarada e a ação se concentra nas tropas russas.
      A 2ª Parte começa com o comandante-em-chefe Kutuzov e seu quartel general em Braunau. Kutuzov se dirige a 3ª Companhia para uma vistoria de rotina. O comandante da companhia Timokine faz de tudo para impressionar o superior. Nessa companhia também está Dolokov, que era um oficial, mas por mau comportamento foi rebaixado a soldado. Kutuzov se dirige a Dolokov durante a vistoria e fala-lhe que se tiver um comportamento melhor poderá recuperar seu cargo.
      Kutuzov mantém como ajudante de campo e principal aliado o príncipe Andre Bolkonski, acredita que André virá a ter um futuro brilhante ainda dentro do exército. Após a vistoria, ele e André voltam ao sua sala, onde Kutuzov recebe o general austríaco (aliados da Rússia). O general veio saber sobre os boatos de que a companhia de Mack que estava em Ulm foi massacrada e rendida. Kutuzov tenta tranquiliza-ló e diz que tudo não passa de boatos e que acredita não na derrota, mas sim na vitória de Mack. Mas nesse momento, o própria Mack chega a Braunau e confirma a derrota e redição de suas tropas. Devido a esse fato, todas as tropas russas são postas a marchar, frente as linhas inimigas.
      Enquanto isso, temos a informação de que Nicolau Rostov ganhou o cargo de junker em Saltzeneck e mora com o capitão Vaska Denissov (homem que gosta de apostas e jogos). Logo a ordem de marcha chega a eles, que se põe imediatamente em ação.
          As tropas tomam a direção de Viena. Põem-se a atravessar a Ponte de Enns, mas não demoram a perceber o inimigo na margem, atrás deles. Recebem ordens de atravessar a ponte e o último destacamento deve incendiá-la. Aqui narra-se a primeira ação que Nicolau presencia. O inimigo perto, bolas de canhão sendo atiradas. Dois mortos. Por fim, conseguem por fogo a ponte e deixam o inimigo pra trás. Mais a frente encontram e atacam a divisão de Mortier, encontram sua primeira vitória. André leva a noticia ao imperador austríaco, que se retirou de Viena e encontra-se em Brünn. Espera encontrar animação, diante da tão esperada vitória. Mas ao chegar é recebido com indiferença e pouquíssimo interesse, que de fato ele não entende. Mas quando chega a casa de Bilibine (um diplomata do governo), onde ficará hospedado, recebe a notícia de que Viena foi completamente tomada pelos franceses e entende o que se passa ao imperador. 
         Na tarde do dia seguinte, a corte austríaca é obrigada a deixar Brünn, com a noticia de que os exércitos franceses estão avançando na cidade e André volta imediatamente as suas tropas com notícias a Kutuzov. Ao chegar, Kutuzov anuncia que todos devem se preparar para a batalha.
         Kutuzov decide que a melhor estratégia é bater em retirada de Krems a Olmutz, com fim de se reunir as tropas vindas da Rússia. Contudo correm grande risco de ser interceptados pelos franceses que tem mais de 150 mil homens. Com apenas 40 mil homens Kutuzov sabe que a derrota seria certa, então para poupar o exército ele toma um medida: manda a guarda avançada de Bragation (4 mil homens) tomar a frente dos franceses, com ordem de segurar o exército Francês o maior tempo que puderem e assim o resto das tropas terão tempo de se retirar por outro caminho. André pede para se juntar a Bragation, sabendo da grande desvantagem que enfrentam.
         Por sorte, o exército Francês ao chegar e se deparar com a guarda avançada de Bragation, imagina que ali não está somente 4 mil homens e sim todo o exército da Rússia. Por isso decidem esperar o resto das tropas que estão vindo de Viena. A trégua durou algum tempo, mas não muito. Assim que as tropas francesas que faltavam chegaram, a batalha começou. Tiros de canhões dos dois lados, armas sendo disparadas, cavalos a correr para lá e para cá. Mas os 4 mil homens juntos conseguiram manter a coragem, juntaram suas forças e por mais impossível que pareça, conseguiram fazer o inimigo recuar. Sem outro ataque, conseguiram se retirar e se juntar as tropas Russas novamente. Durante a batalha, André mostrou-se um oficial corajoso e centrado, ajudou a todos que pode e se pôs em combate direto com o inimigo. Nicolau também foi corajoso, seu cavalo foi ferido em frente ao inimigo, na queda Nicolau quebrou o braço, mas vendo franceses se aproximando, mesmo com o braço quebrado conseguiu se defender e voltar as suas tropas. E Dolokov capturou um oficial inimigo. A pequena guarda de Bragation saiu-se bem, muito melhor que toda a companhia de Mack em sua batalha.
           Devo confessar que achei o começo um tanto chato, mas quando chegou a batalha de Bragation adorei a leitura. As ações apresentadas assim como o estados dos homens em meio a guerra são uma leitura fascinante. Enfim, fim da 2ª Parte. Logo postarei a 3ª para vocês!!

BEIJINHOS!!

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